Parcela 1.11

Nome: Parcela 1.11
Local: Lisboa, Portugal
Data: Junho 2017
Área Bruta de Construção: 29 100m²
Status: Estudo Prévio

O projeto de arquitetura agora apresentado foi desenvolvido conforme as premissas da European Medicines Agency (EMA) ao nível ambiental, programático, necessidades de infraestruturas da cidade e do local onde se situa
o edifício.

Houve uma preocupação na sustentabilidade, desta forma, o edifício foi desenhado para que seja eficiente em relação ao uso de energia através de materiais, sombreamentos, pátios com espaços verdes e lagos, e para que tenha elementos que permitam bem-estar e espaços saudáveis para os ocupantes e visitantes.

No piso 0 haverá um pátio interior com espaços verdes, árvores e lagos para arrefecer e oferecer sombreamento criando um ambiente mediterrânico, fresco e agradável.

Também a pensar no bem estar dos utilizadores do edifício foi criado no piso 1, com luz direta do pátio interior, um Ginásio com sauna e piscina. Este ginásio terá ligação direta ao estacionamento e ao parque de bicicletas com capacidade para 100 lugares também solicitado pela EMA.

Para que o edifício seja mais sustentável serão implantados painéis solares para o aquecimento das águas sanitárias. A poupança de água foi uma preocupação no projeto para isso foram utilizados lagos para retenção, recolha nos vários pátios e reutilização em sistemas de rega e Instalações Sanitárias.

Todo o lixo será reciclado e ligado ao sistema de recolha central de lixo por sucção do Parque das Nações.

Em relação às entrada e relação com o exterior o edifício tem uma entrada direta da Av. D. João II com a possibilidade de drop-off viário. O Lobby, com um pédireito de 9m, terá uma recepção e segurança antes do acesso ao espaço interno.

Para além do Lobby também o atrium, as duas salas de reuniões maiores e zona de estar com bar têm 9m de altura o que oferece monumentalidade a um espaço mais ligado ao público.

Relativamente às premissas programáticas foram seguidas as guidelines fornecidas pela EMA:

  • Nos pisos 0 e 1 estão situadas todas as áreas destinadas a reuniões e formações. Todas estas áreas têm entrada de luz natural seja pelo exterior ou pelo pátio interior ou ainda por claraboia.
  • No piso 2, acima da plataforma, encontra-se o refeitório, cozinha e bar, com ligação ao espaço exterior com áreas de lazer, zonas de sombra e de desporto.
  • A partir do piso 3 até ao piso 13 são pisos de escritórios com zonas de trabalho em open space, zonas mais reservadas, salas de reunião, copas de pisos com espaços de descanso e mais informais e instalações
    sanitárias.
  • Haverá três pisos de estacionamento em cave com entrada pela rua secundária a poente, a entrada para os estacionamentos também terá uma portaria de segurança para controlo de entradas.

Para responder às questões de segurança exigidas pela EMA houve o cuidado de reforçar o corpo do embasamento que inclui os pisos 0 e 1 encerrando-o.

As exigências também dizem respeito ao nível dos acessos. Por outro lado a Parcela de terreno por ser única, sem edifícios contíguos, também é uma mais valia em termos de segurança.

Em relação aos materiais empregues o embasamento será feito em betão branco em três das suas fachadas e aberto visualmente através de vidros no espaço da entrada para a Av. D. João II.

Acima dos pisos 0 e 1 desenvolve-se um edifício linear com linhas verticais no sentido de retirar peso ao edifício, acentuado por intermédio de lâminas feitas de alumínio.

A vista do edifício será privilegiada para o rio e toda a área do Parque das Nações.

O projeto de arquitetura adaptou-se ao programa da EMA e às suas necessidades e ao mesmo tempo oferece uma imagem moderna e dinâmica.